Governança
G4-34
Estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do mais alto órgão de governança. Identifique quaisquer comitês responsáveis pelo assessoramento do conselho na tomada de decisões que tenham impactos econômicos, ambientais e sociais
A Unimed-Rio é propriedade de seus médicos associados (cooperados), que atuam como donos e direcionadores de políticas e também como frente de trabalho. Suas decisões são tomadas em consenso durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), instância máxima de decisão da empresa, que elege entre seus pares três conselhos por meio de voto direto, secreto e igualitário. O primeiro é o Conselho de Administração, que possui cinco diretores executivos e 10 conselheiros vogais, e é renovado a cada quatro anos. Os outros são os Conselhos Fiscal (seis membros, sendo três efetivos e três suplentes, com renovação anual) e Técnico (sete efetivos e dois suplentes, renovado a cada quatro anos).
Os conselhos supervisionam a performance econômico-financeira (Fiscal), organizam a empresa (Administração) e deliberam sobre aspectos médicos e éticos da Medicina (Técnico). As funções executivas são concentradas nos cargos de superintendente geral, na Operadora, e Diretoria Executiva, na Empreendimentos, que se reportam diretamente à Diretoria Executiva da Operadora. A remuneração dos dirigentes é aprovada nas assembleias de cooperados, e aos diretores executivos são oferecidos alguns benefícios, comuns aos demais colaboradores.
A qualificação e as habilidades dos integrantes dos conselhos são determinadas pela aprovação ou não de seus colegas sócios, já que eles são eleitos diretamente. Para garantir que não haja conflitos de interesses e assegurar transparência, todos os cooperados possuem o direito de acompanhamento de atas de reuniões, de manifestação e de solicitar informações – o que geralmente acontece na Assembleia anual.
A Unimed-Rio possui um Estatuto Social, à disposição dos sócios, que prevê as ferramentas de comunicação, obtenção de informação e prestação de contas sobre a gestão. O mesmo vale, no caso de colaboradores, com relação ao Código de Conduta, que também estabelece processos de governança e princípios de atuação da empresa. A avaliação do desempenho de diretores e conselheiros se dá diretamente pelos sócios nas assembleias gerais, pela ferramenta do voto.
Para assegurar qualidade das decisões empresariais, existem reuniões semanais de Diretoria Colegiada, formada pelos diretores executivos da Operadora, além de áreas e unidades de suporte e controle, como Novos Negócios, BI, Projetos, Processos, Compliance e Auditoria Interna. Os próprios conselhos se reúnem no mínimo uma vez ao mês. Outras estruturas relevantes para o monitoramento de riscos, oportunidades e adequação são as áreas técnicas (Produtos, Atuarial e Regulação), as diversas áreas comerciais, a Ouvidoria e as áreas de Atendimento, entre outras. Estas instâncias, além de reportarem à alta administração alterações de cenário e operação, exercem o que chamamos de princípio de precaução – uma análise de impactos sobre os diversos stakeholders nos casos de modificações em produtos e serviços.